quinta-feira, 1 de novembro de 2012

História da Imigração Alemã

Prezados Colegas!

Peço que vejam esse site com informações dos imigrantes Alemães, chegados a diversos estados no Brasil





HISTÓRIA da Imigração Alemã

Atraídos por promessas do Império brasileiro, os alemães criaram, à sua maneira, um ambiente propício para se desenvolverem no país. A história da imigração alemã para o Brasil começou em 1822, quando o major Jorge Antonio Schaeffer foi enviado por "Dom Pedro I" para a corte de Viena e outras cortes germânicas, com o objetivo de reunir colonos para o processo migratório de alemães para o Brasil. Outro motivo era conseguir soldados para o Corpo de Estrangeiros, situado no Rio de Janeiro. "Ao proclamar a independência do Brasil, Dom Pedro I deparou com o problema da falta de defesa do Império no Rio de Janeiro, já que a côrte levou para Portugal os soldados que aqui lhe davam sustentação" (Descreve o historiador Telmo Lauro Müller - Diretor do Museu da Imigração em São Leopoldo RS. e um dos grandes conhecedores da história da imigração alemã para o Brasil).


Gravura - Retrata o embarque de imigrantes em busca de novos horizontes


Gravura - Retrata como era a Bahia da Guanabara, local de desembarque dos imigrantes no século XIX


Quadro de Ernst Zeuner - Retrata o desembarque dos primeiros imigrantes alemães em São 
Leopoldo-RS.  ANO 1824


Casa da Feitoria do Linho-Cânhamo, construída em 1788, foi o primeiro abrigo dos imigrantes alemães chegados à São Leopoldo, abaixo a casa restaurada e preservada como monumento histórico, aberto para visitação, permanece ainda no mesmo local, no Bairro  que leva o nome de Feitoria, conhecida como Casa da Feitoria ou Casa do Imigrante em São Leopoldo-RS.

 

 Müller diz que outra preocupação que havia na época era evitar trazer mais escravos ao país, uma vez que o número destes já se igualava ao de não-escravos, podendo representar perigo para o "status quo".
Em seus primeiros anos de trabalho, "Schaeffer" convocou principalmente soldados e alguns colonos, mas à medida que o Império brasileiro foi se estabilizando, Dom Pedro I preocupou-se em povoar o Rio Grande do Sul com pessoas que soubessem trabalhar com a terra, "Shaeffer" foi então orientado a se preocupar em trazer mais colonos. Para isso, anunciava aos interessados que no Brasil, receberiam 50 hectares de terra, além de vacas, bois e cavalos, auxílio de um franco por pessoa no primeiro ano e de cinqüenta cêntimos no segundo, isenção de impostos nos primeiros dez anos, liberação do serviço militar, nacionalização imediata e liberdade de culto. Daquilo que foi oferecido, ao menos a primeira promessa superou as expectativas, ao invés de 50 ha, os colonos receberam no início 77 hectares. Já as duas últimas promessas nunca poderiam ser cumpridas, pois contrariavam a Constituição no Império.

Os imigrantes trouxeram uma nova língua, nova cultura, nova economia e uma nova religião, a evangélica luterana. A promessa de liberdade religiosa foi quebrada, mas a Constituição Imperial em seu artigo quinto, dizia que outras religiões seriam toleradas, desde que praticadas em casas que não tivessem aparência de templo, ou seja, não podiam ter cruz, sino ou algo que as caracterizassem como igrejas. Então, não católicos praticavam cultos em galpões.

Das outras promessas, algumas também não foram cumpridas integralmente, mas o que interessava realmente aos colonos era a posse da terra e isso, ao menos eles obtiveram, ainda que ao custo de grandes sacrifícios.

As viagens para o Brasil eram verdadeiras tragédias, quando eram muito boas duravam dois meses. Muita gente viajou três a quatro meses ou até mais, conta-nos Müller. O historiador esclarece que os primeiros imigrantes desembarcaram na Bahia da Guanabara no Rio de Janeiro e foram recebidos pelo casal imperial, eis que Dna. Leopoldina esposa de D.Pedro era uma princesa germânica, filha de Francisco II, último imperador do Sacro Império Romano Germânico, a interferência e origens da Imperatriz foram decisivas e motivaram "Dom Pedro I" buscar imigrantes Germânicos.

            Pela ordem, a imigração alemã vinda para o Brasil foi a seguinte:

1) 1818 - Nova Friburgo, RJ: colonos suíços do cantão Friburgo, da Suíça alemã na área que denominaram Nova Friburgo, no reinado de D. João VI.

2) 1818 - Ilhéus, BA: 165 famílias alemãs, em Ilhéus, Capitania da Bahia, para cultivar fumo, cacau e cereais. 

3) 1819 - São Jorge, BA, cerca de 200 famílias alemãs, instaladas no norte da Capitania da Bahia. 

4) Colonos da Fazenda Mandioca, ou seja, 40 famílias alemãs que foram contratadas para trabalhar na Fazenda Mandioca, tendo sido os primeiros colonos "braços livres" a trabalhar numa fazenda, no Brasil. 

5) Contratados do major Schaeffer: mercenários trazidos da Alemanha, para formar o "Corpo de Tropas Estrangeiras", no Exército Brasileiro, imediatamente após a proclamação da Independência, através do médico Anton Von Schaeffer, chegado no Brasil em 1821 e nomeado major da Guarda Imperial, pelo imperador D. Pedro I. Formaram dois batalhões de caçadores e dois de granadeiros. Os contratados, dois tenentes engenheiros, que foram incorporados ao Exército Brasileiro, por não haver uma unidade de engenharia no Corpo de Tropas Estrangeiras: os tenentes Halfeld e Koeler, que foram, respectivamente, fundadores de Juiz de Fora e de Petrópolis. 

6) Colonos evangélicos (264 colonos trazidos pelo mesmo major Schaeffer, que iriam para o Sul do Brasil, mas foram instalados perto do morro de Queimados, na Serra do Mar). 

7) 1824 - São Leopoldo, RS: a segunda expedição de colonos trazida pelo major Schaeffer, em 1824, mandados para o Rio Grande do Sul, tendo sido instalados onde hoje são as cidades de São Leopoldo, Novo Hamburgo e outras. Nessa região aconteceu a estúpida batalha, cujo relato ganhou o nome de Os Muckers. 

8)) 1824 - Três Forquilhas, RS: terceira expedição de colonos enviados pelo major Schaeffer, que fundaram a colônia de Três Forquilhas, também no Rio Grande do Sul. 

9) 1825 - Torres, RS: provavelmente a última leva que o major Schaeffer trouxe para o Brasil. 
10) 1829 - Santo Amaro, SP: alojados na cidade do mesmo nome, no Estado de São Paulo. Esses, na verdade, foram alojados no meio da selva, naquele momento, por exigência dos fazendeiros escravocratas, que não os queriam próximo dos escravos. 

11) 1829: Colonos Itapecerica, alojados onde hoje se situa a cidade do mesmo nome, pelos mesmos motivos acima. 

12) 1829: Colonos São Pedro de Alcântara. Eram parte de uma expedição destinada ao Rio Grande do Sul, e fundaram a Colônia São Pedro de Alcântara, em Santa Catarina. Mais tarde, em 1846, para ela foram mandados 300 colonos que estavam no Rio de Janeiro, abandonados.

13) 1829 - Itajaí Grande, SC: segunda expedição chegada em Santa Catarina, também parte de uma expedição mandada ao Rio Grande do Sul, que foi alojada na foz do Rio Itajaí, onde foi fundada a cidade com esse nome.

14) 1835 - Itajaí Pequeno, SC: a terceira a desembarcar em Santa Catarina, tendo se alojado na margem do rio Itajaí Pequeno. 

15) 1837: Colonos Justini: 283 colonos, que se revoltaram pelas condições de viagem no veleiro francês "Justini", que se destinava a Sydney, Austrália, e desembarcaram no Rio de Janeiro, tendo sido alojados no Caminho das Cabras, na serra da Estrela, em Petrópolis. 

16) 1839: Companhia de Operários, ou seja, 196 artífices e suas famílias, destinados ao Recife, para remodelar a cidade. 

17) 1839: Batalhão de Polícia do Pará, ou seja, 800 soldados mercenários contratados para enfrentar os revoltosos da Cabanada; vitoriosos, transformaram-se no 1o Batalhão de Polícia do Pará. 

18) 1845: Colonos Petrópolis, ou seja, 1.818 colonos alemães que se estabeleceram na fazenda Córrego Seco, de propriedade de D. Pedro II. 

19) 1847: Colonos Santa Isabel, no Espírito Santo, alojados em condições tão terríveis, que inspiraram a Graça Aranha seu romance Canaã. 

20) 1847: 80 famílias contratadas pelo Senador Vergueiro, em São Paulo, para trabalhar em sua fazenda, em regime de meação.

21) 1848: Colonos Macaé (os sobreviventes de 600 famílias importadas pelo governo da província do Rio de Janeiro, abandonadas em Niterói, que foram alojados em Macaé).

22) 1848: Colonos Valão dos Veados (outra parte desses mesmos sobreviventes de 22, que foram alojados na localidade de Valão dos Veados

23) 1848: Colonos Leopoldina: mais colonos que chegaram no interior de Santa Catarina, onde fundaram a Colônia Leopoldina.

24) 1849: Colonos Santa Cruz: contratados pelo governo imperial, fundaram a colônia Santa Cruz, no interior do então São Pedro do Rio Grande do Sul

25) 1850: Colonos Blumenau (Colônia São Paulo de Blumenau, fundada por Hermann Bruno Otto Blumenau)

26) 1851: Colonos Dona Francisca (em terras pertencentes a irmã do imperador, Dona Francisca, esta contratou a Sociedade Colonizadora Hamburguesa para colonizar a área, na divisa do Paraná com Santa Catarina. Das diversas cidades que resultaram desse empreendimento, a mais importante foi Joinville).

27) 1851: Tropa Mercenária (tropa de 1.800 homens, com 80 oficiais, que se compunha de um batalhão de infantaria com seis companhias, um grupo de artilharia com quatro baterias e duas companhias de sapadores, contratada do norte da Alemanha pelo governo imperial para combater Manoel Rosas, sob o comando do então Conde de Caxias, que se fixaram no Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, após terminada a missão).

28) 1852: Colonos de fazendas (na Fazenda Santa Rosa, do Barão de Baependi, 132 colonos; para a Fazenda Independência, de Nicolau A. N. da Gama, vieram 172. A Fazenda Santa Justa, de Brás Carneiro Belens, ficou com 155 colonos. Destinaram 143 para a Fazenda Coroas, de M.N. Valença. Para a fazenda Martim de Sá, de João Cardoso de Meneses, 67). Em 1861, na inauguração da estrada de rodagem União Indústria, todos eles vieram para Juiz de fora.

29) 1855: Colonos Rio Novo (quando chegaram à província do Espírito Santo, foram alojados nas selvas do Rio Novo, onde muitos foram trucidados pelos índios ou pelas feras.

30) 1856: Colonos Santa Leopoldina (compostos por colonos alemães e suíços, no Espírito Santo) - resultaram nas colônias de Jequitibá, Santa Maria, Campinho, Califórnia, Santa Joana, Santa Cruz e 25 de Julho.

31) 1856: Colonos Mucuri (contratados por Teófilo Ottoni, chegaram em Nova Filadélfia, no Vale do Mucuri, os primeiros colonos alemães para Minas Gerais). Maria Procópio havia trazido, em 1856, cerca de 250 alemães, especialistas em pontes de ferro, mecânica, carpintaria, ferraria, construção; em 1858, trouxe mais 508 mulheres e 636 homens, incluindo crianças e bebês. Desses últimos, 641 eram católicos e 503, luteranos. 

32) 1857: Colônia Santo Ângelo, chegaram em 01 Novembro 1857 as primeiras famílias, a maioria prussiana, que se estabeleceram na região do hoje município de Agudo, RS.

33) Colonos de D. Pedro II: diz respeito a Mariano Procópio e à história de Juiz de Fora. O primeiro embarque aconteceu na barca Teel, que saiu da Alemanha em 21 de abril de 1858, com 232 colonos (116 homens e 116 mulheres; do total, 145 protestantes e 87 católicos ) para a Companhia União e Indústria, tendo chegado ao Rio em 24 de maio. O segundo aconteceu em 25 de junho de 1858, também no Rio, com a barca Rhein: 182 colonos de ambos os sexos. O terceiro desembarque no Rio ocorreu em 25 de julho de 1858, trazendo 285 colonos na barca Gundela. O quarto, em 29 de julho de 1858, trouxe 249 imigrantes, pela barca Gessner. O quinto e último foi pela barca Osnabrück, que chegou em 3 de agosto de 1858, com 215 colonos.  

Fontes:

1) Luiz José Stehling, JUIZ DE FORA, A COMPANHIA UNIÃO E INDÚSTRIA E OS ALEMÃES, 1979, edição da Prefeitura de Juiz de Fora, FUNALFA. 

2) Paulino de Oliveira, HISTÓRIA DE JUIZ DE FORA, 2a. edição, 1966 (creio que seja edição do autor, porque só consta a gráfica: Gráfica Comércio e Indústria Ltda., Juiz de Fora). 

3) Jair Lessa, JUIZ DE FORA E SEUS PIONEIROS (DO CAMINHO NOVO À PROCLAMAÇÃO) - Ed. UFJF e FUNALFA, 1985.

4) Oswaldo R. Cabral, HISTÓRIA DE SANTA CATARINA, 2a. edição, UFSC, 1970)


IMIGRAÇÃO ALEMÃ NO RIO GRANDE DO SUL


RELAÇÃO DOS VELEIROS TRANSATLÂNTICOS & DAS FAMÍLIAS DE IMIGRANTES.


O 1º embarque foi efetuado pelo navio Argus, também chamado por alguns por Argo. Era capitaneado por B. Ehlers e Peter Zink. O comandante do transporte era Conrad Meyer. Partiu em 27.7.1823 do porto de Amsterdã na Holanda e chegou no Rio de Janeiro no dia 7.1.1824. Trazia 284 imigrantes, sendo 150 soldados e 134 colonos destinados a Colônia Alemã de Nova Friburgo no Rio de Janeiro. O navio enfrentou fortes tempestades ainda no Mar do Norte, vindo a perder o seu mastro principal, obrigando-o a atracar na Ilha Texel na Holanda, de onde, após consertado, reiniciou a viagem em 10.9.1823. Dos passageiros do Argus apenas o boticário Karl Niethammer chegaria na Feitoria do Linho-Cânhamo em 6.11.1824. Foi o primeiro farmacêutico da Colônia Alemã de São Leopoldo;

O 2º embarque de emigrantes veio pelo navio Caroline, capitaneado por Jakob von der Wettern e tendo como Comandante de Transporte Von Kettler. Os passageiros embarcaram no dia 12.12.1823 mas a partida do porto de Hamburgo se deu no dia 29.2.1824, chegando ao Rio de Janeiro em 14.4.1824. Trazia soldados para os Batalhões de Estrangeiros e 231 colonos para a Colônia Alemã de Nova Friburgo no Rio de Janeiro.

O veleiro Caroline traria entre outras as famílias:

Barth, Beck, Bentzen, Born, Brenning, Bruckmayer, Burmeister, Clausen, Dickel, Dockhorn, Döring, Fahle, Fayette, Foernges, Frehse, Fries, Gründler, Hohlfeld, Kalsing, Kunstmann, Lengler, Missfeld, Pfingsten, Pfingstag, Rau, Ritzel, Ross, Schäffer, Scheffel, Schmidt e Walter;
Pelo navio Anna Louise veio o 3º embarque. O navio era capitaneado por Johann Heinrich Knaack e o comandante do transporte era M. Sulz. Partiu de Hamburgo em 24.3.1824 e chegou ao Rio de Janeiro em 4.6.1824. Além de 200 soldados vieram ainda 126 colonos. Os primeiros 38 imigrantes que chegaram na Feitoria do Linho Cânhamo em 25.7.1824 eram passageiros do Anna Louise.

Os primeiros imigrantes que chegaram à Feitoria no dia 25.7.1824, no total de 39 pessoas, representadas pelas famílias:

Krämer, Hammel, Höpper, Pfingst, Timm, Bentzen, Rust e Jacks, todos eram passageiros do Anna Louise. Mais tarde vieram à Colônia de São Leopoldo ainda as seguintes famílias, que também fizeram a travessia do Atlântico pelo Anna Louise:

Ahrends, Asmus, Bergmann, Blum, Fischer, Hask, Helsing, Jäger, Kircher, Kümmel, Lange, Märtens, Meyer, Natske, Rasch, Rohde, Roth, Schmidt, Schwaan, Stier, Träger, Warnecke, Weber, Zimmermann e o primeiro médico da colônia Karl Gottfried von Ende.

O navio Germania trouxe a 4º leva de emigrantes. Capitaneado por Hans Voss e tendo como comandante do transporte o Ten. Ferdinand von Kiesewetter. Partiu em 9.5.1824 de Hamburgo até o porto de Glückstadt, no Rio Elba, de onde zarpou em 3.6.1824. Chegou ao Rio de Janeiro no dia 14.9.1824 trazendo 401 passageiros sendo 277 soldados e 124 colonos. A bordo viajaram o pastor Johann Georg Ehlers, Johann Daniel Hillebrand. Ehlers seria, o primeiro pastor evangélico e Hillebrand primeiro administrador da Colônia Alemã de São Leopoldo. Houve rebelião a bordo e 8 soldados, ex-reclusos das prisões de Hamburgo foram julgados e fuzilados.
No Germânia, além do pastor Johann Georg Ehlers e do médico Johann Daniel Hillebrand, viriam além de outras as seguintes famílias: Bendixen, Berghan, Bischof, Böhler, Bunte, Elbers, Fick, Gutzeit, Herzog, Hockenmüller, Mentz, Petersen, Sänger, Sass e Weinmann.

O 5º embarque viria ao Brasil pelo navio Georg Friedrich. Seu capitão era Johann Peter Christian Rosilius e o comando do transporte estava a cargo de P. H. Schumacher. Partiu do porto de Altona em 27.6.1824, tendo chegado ao Rio de Janeiro em 11.10.1824. Trazia 399 homens, entre eles 330 soldados, 32 mulheres e 44 crianças, num total de 475 pessoas. Dos 399 homens nada menos de 169 eram reclusos.

O veleiro Georg Friedrich traria ao Brasil um grande número de famílias, das quais radicaram-se na Colônia de São Leopoldo as seguintes:

Ahlers, Albrecht, Beck, Beckel, Becker, Behrens, Beyer, Bohne, Borkenhagen, Borninger, Burchard, Dietrichs, Ehrich, Francke, Friedrichsen, Groth, Hänsel, Hahn, Hinrichsen, Homann, Jacobsen, Jansen, Klump, Kreiter, Krüger, Kuhs, Lilienthal, Lindenmeyer, Ohlmann, Peters, Reese, Rodenburg, Scheel, Schindler, Schoenemann, Ufflacker, Vogelmann, Wetter, Zülk. No Georg Friedrich viria também o Pastor Karl Leopold Voges, primeiro pastor da Comunidade Evangélica da Colônia Alemã de São Pedro de Alcântara ( Três Forquilhas) junto a Torres
Pelo Peter und Maria, capitaneado por Heinrich Hinzte viria a 6ª leva de emigrantes. 

O comandante do transporte era Jacob Friedrich Lienau. Partiu em 27.7.1824 de Hamburgo e em 25.8.1824 de Glückstadt, chegando ao Rio de Janeiro em 12.11.1824. Dos 270 passageiros, cerca de 206 eram soldados, 5 médicos, 49 colonos com 10 mulheres e crianças

A 7ª leva viria pela Galera Hamburguesa Der Kranich cujo capitão era Claus Friedrich Becker e tendo como comandante do transporte Daniel von Fürstenrecht. O embarque se deu em 25.9.1824 mas a partida apenas em 9.11.1824 no porto de Hamburgo. Os 359 passageiros, sendo 282 colonos e 77 soldados, chegaram ao Rio de Janeiro em Janeiro de 1825.

A galera hamburguesa Der Kranich, em sua primeira viagem ao Brasil, traria as famílias:  Beck, Beckel, Blum, Bopp, Dahmer, Deckmann, Diefenbach, Dresbach, Emmerich, Feldmann, Fey, Fritz, Gerhard, Hoffmann, Jung, Klinger, Koburger, Moog, Nagel, Oestreich, Röhrig, Schilling, Schwartzhaupt, Stoll, Streb, Stumpf, Sulzbach, Volz, Weckmann, Wilhelm e Winter.

O navio Caroline que já trouxera a 2ª leva, na sua segunda viagem ao Brasil trazia a 8ª leva de imigrantes. Seu capitão, como da viagem anterior era Jacob von der Wettern e o comandante do transporte era Anton Adolf Friedrich von Seweloh. Os passageiros do Caroline embarcaram em 19.11.1824 mas partiram de Hamburgo somente em 17.1.1825, tendo chegado em 5.4.1825 ao Rio de Janeiro após 68 dias de viagem. Trazia 282 passageiros, sendo 192 colonos, 60 soldados e 30 oficiais.

O veleiro Triton foi o responsável pela 9ª leva. Seu capitão era Johann Samuel Gottlieb Wilhelm Paap, e von Friedrichsen o comandante do transporte. Partiu em 25.12.1824 de Hamburgo e chegou ao Rio de Janeiro em 13.3.1825. Trazia 101 colonos e um número desconhecido de soldados.

Entre os passageiros do Tritton, foram identificadas apenas as famílias Müller e Trott como tendo chegado ao Rio Grande do Sul.

O 10º embarque foi efetuado pelo navio Wilhelmine, capitaneado por Gottlieb Nathaniel Jacob Meyburg, sendo von Ewand o comandante do transporte. Partiu em 4.12.1824 de Hamburgo e em 16.2.1825 de Glückstadt no Rio Elba. Chegou em 22.4.1825 ao porto do Rio de Janeiro, após 64 dias de viagem, com 50 famílias, inclusive 90 reclusos, num total de 384 pessoas.

O Wilhelmine trouxe ao Brasil as seguintes famílias que vieram a Colônia de São Leopoldo:  

Baum, Becker, Bertling, Burmeister, Drey, Erdmann, Frahm, Graf, Helms, Henze, Heinrich, Huber, Huhnfleisch, Kampf, Kasper, Krass, Krüger, Kurtz, Langhoff, Lembke, Michelsen, Möhlmann, Möller, Moll, Müntz, Oldenburg, Pfeiffer, Reichert, Riebe, Rieth, Ritter, Rothfuchs, Rust, Sand, Schack, Scholler, Schuck, Schütz, Seemann, Seitz, Sellmann, Stein, Strohbach, Tannenwald, Tiede, Ulrich, Volkmann, Vollmer, Weber, Wegener, Wilk, Will, Witte e Wrede
No dia 8.11.1825 chegaria ao Rio de Janeiro o navio Friedrich Heinrich trazendo os passageiros do 11º embarque. O seu capitão era Peter Zink, e havia partido no dia 25.8.1825 do porto de Amsterdã na Holanda. Trazia 375 passageiros, sendo 70 famílias de colonos com 364 pessoas e 11 solteiros.

A bordo do Friedrich Heinrich vieram as famílias:  Adam, Bastian, Bauer, Baum, Cassel/Kassel, Clos/Klos, Dein, Dexheimer, Dietrich, Dreyer, Druck, Franck, Frantz, Goethe, Gross, Grieb, Harnecker, Heldt, Hirth, Hoeffel, Jacoby, Kautzmann, König, Kratz, Kronhardt, Lauer, Lorenz, Lüth, Metzger, Meyer, Möller, Nadler, Ostgen, Petry, Reinheimer, Renner, Riegel, Ruppenthal, Scherer, Schmidt, Schneider, Seewald, Seltzer, Stein, Stoltenberg, Trein, Wallauer, Wasum, Weber, Werlang e Wessel;

O navio Georg Friedrich que já trouxera a 5ª leva também trouxe os passageiros do 12º embarque. Johann Peter Christian Rosilius, como da vez anterior era o seu capitão. Como comandante do transporte viria ao Brasil Johann Joachim Hanfft, agente de Schaeffer, que seria em seguida integrado no Batalhão de Granadeiros. O navio partiu em 20.8.1825 de Hamburgo e após 8 dias de permanência no porto da cidade de Glückstadt, partiu em 28.8.1825 rumo ao Rio de Janeiro onde atracou em 20.11.1825. Seus passageiros eram 354 soldados, entre eles 68 reclusos e 20 mulheres e crianças.

Pelo navio Creole, capitaneado por Jakob Bendixen viria a 13ª leva. A partida deu-se em 9.9.1825 do porto de Altona e a chegada foi em fins de Dezembro de 1825. Neste embarque chegava como passageiro o Pastor Friedrich Christian Klingelhoeffer, 2º pastor evangélico de São Leopoldo, que se radicaria em Campo Bom, onde construiu a primeira igreja. Envolveu-se na Revolução Farroupilha ao lado dos republicanos vindo a falecer em combate junto a Freguesia Nova, Município de São Jerônimo, no dia 6.11.1838.

O 14º embarque deu-se pelo navio Fortuna, que saiu do porto de Hamburgo em 9.6.1825 tendo como capitão Claus Hoop e como comandante do transporte Carlos Luís Bode. Chegou ao Rio de Janeiro em 2.10.1825 transportando 52 colonos e familiares num total de 252 pessoas.
O transatlântico Fortuna deixou no Rio de Janeiro as seguintes famílias que posteriormente chegariam a São Leopoldo: Becker, Bock, Ertel, Fuchs, Hans, Michel, Petersen, Petz, Scherer e Schwabenland.

A galera hamburguesa Der Kranich, em sua 2ª viagem ao Brasil traria a 15ª leva de emigrantes. O capitão foi Claus Friedrich Becker e o embarque dos passageiros foi efetuado no porto de Hamburgo no dia 20.09.1825 mas a partida para o Rio de Janeiro se deu apenas no dia 3.10.1825. Após 4 meses de viagem chegaram ao porto do Rio de Janeiro no dia 19.1.1826 e desembarcaram no dia seguinte 20.1.1826. Dos 301 passageiros cerca de 216 eram colonos e 85 soldados.  

No dia 19.1.1826 chegaria ao Rio de Janeiro e no dia seguinte desembarcariam da Galera Der Kranich, na sua segunda viagem ao Brasil, as seguintes famílias: Becker, Benziger, Berg, Bleuler, Bleyler, Boehs, Deuner, Diefenthaeler, Ebling, Einsfeld, Elgelbach, Gerhard, Gress, Hahn, Hartz, Hünckel, Hoffmeister, Huff, Jacobs, Lahm, Lücks, Meng, Metz, Meyer, Richter, Schneider, Schönardie, Sperb, Ufflacker, Vettermann, Weissheimer e Wingert.

A 16ª leva de imigrantes viria pelo veleiro holandês Company Patie, tendo como capitão Franciscus Stavers e comandante do transporte o Ten. Carl Heine. Partiu do porto de Amsterdã no dia 10.10.1825 e chegou ao Rio de Janeiro em 17.05.1826. Trazia aproximadamente 281 passageiros sendo 200 para Buenos Ayres e 81 para o Rio Grande do Sul. Este veleiro tinha como destino o porto de Buenos Aires. Devido à Guerra Cisplatina, o navio foi aprisionado por navio de guerra brasileiro e internado no porto de Montevidéu. Dali cerca de 201 passageiros conseguiram fugir para Buenos Aires e os demais 81 vieram para o Rio Grande do Sul.

O veleiro Companhie Patie, trouxe poucos colonos para a Feitoria do Linho-Cânhamo. Dentre estes estavam as famílias: Baumgard, Diefenbach, Greis, Knewitz, Ling/Link, Mittmann, Oestreich, Regner, Spannenberger/Sparrenberger e Weingärtner.

O Anna Louise, que já havia trazido a 3ª leva, também fez uma 2ª viagem trazendo os passageiros do 17º embarque. Capitaneado por Johann Heinrich Knaack, partiu do porto de Hamburgo em 13.10.1825 e chegou ao Rio de Janeiro em 26.2.1826. Nele vieram cerca de 400 pessoas quase todos militares e poucos colonos

O Caroline faria ainda uma 3ª viagem, desta vez trazendo a 18ª leva de imigrantes. O capitão e proprietário era Jacob von der Wettern e o comandante do transporte Carl Seidler. Partiu de Hamburgo no dia 16.11.1825 e chegou ao Rio de Janeiro no dia 27.2.1826, trazendo cerca de 200 passageiros

O 19º embarque foi efetuado pelo navio Friedrich, capitaneado por Hans C. Stille e tendo como comandante do transporte o Ten. Julius Mansfeld. O embarque dos passageiros foi em 23.5.1826 mas a partida deu-se em 1.6.1826 no porto de Bremen, chegando ao Rio de Janeiro no dia 4.8.1826. Trazia 238 pessoas, sendo 152 soldados com 5 esposas e 2 crianças, além de 18 colonos com 11 esposas e 44 crianças.

O transatlântico Friedrich, deixaria no porto do Rio de Janeiro, as seguintes famílias, que posteriormente chegariam a São Leopoldo: Dietz, Engel, Ewald, Gebert, Gitter, Hiller, Kern, Kümmel, Löwe, Meyer, Orth, Raupp, Reinhardt, Ressler, Schildt, Schmidt, Schröder, Seidler e Weber

Pelo navio Fliegender Adler, chegou a 20ª leva ao Brasil. Deste embarque foi apenas encontrado o contrato de afretamento assinado por Schaeffer no porto de Bremen, por isso estão prejudicados maiores detalhes sobre a composição dos seus passageiros.

Pelo Fliegendler Adler chegaram as famílias: Adam, Arensdorf, Altenhofer, Altmeyer, Arnold, Augustin, Auler, Bach, Backes, Barth, Baum, Bauermann, Becker, Bender, Brentano, Buchmann, Burckard, Christ, Diehl, Diely, Dienstmann, Dullius, Endres, Engelmann, Englert, Faller, Fritsch, Gälzer, Geissendorf, Gerhard, Gerstenberg, Gewehr, Glauer, Glassmann, Gracake, Gregory, Haak, Haas, Heck, Heksel/Hexel, Heller, Hensel, Hoeffel, Injahn, Jung, Kaefer, Kayser, Kehl, Keller, Kern, Keyser, Klein, Knüppel, Kober, Koerner, Konrad, Krämer, Kronbauer, Kruel, Krug, Kuhn, Lamp/Lamb, Lampert, Lerner, Lütgehaun/Lütjohann, Malmann, Manik, Martens, Massing, Meyer, Müller, Nelsinger, Orth, Papehn, Peitz, Pithahn, Pokorny, Reichmann, Renner, Ribenich/Rübenich, Ries, Rinnenthal, Rinner/Renner, Ritter, Röuter/Reuter, Sadler, Schack, Schaeffer, Scheerer, Schiel, Schmieding, Schneider, Schuck, Schulze, Schwenk, Sihn, Silbernagel, Sonnet, Stauner, Steinhard, Stock, Tatsch, Weber, Weirich, Weirig/Weirich, Wendel, Will, Wittmann, Witzenhausen e Würzius;

O  navio Brodtrae capitaneado por Bendix Bendixen e tendo como comandante do transporte o Ten. Cav. von Morsey, chegaria 21ª leva ao Brasil. A embarcação partiu do Porto de Bremen em 7.7.1826 e chegou ao Rio de Janeiro em 28.9.1826, com 277 passageiros, sendo 155 soldados, 106 colonos e 16 outros.

O Broadtrae por sua vez trazia em sua tripulação as famílias:  Arnhold, Bauker, Becker, Bolle, Damian, Döbel, Ebert, Finger, Hein, Holzbach, Jacobus, Jacobsen, Johann, Jung, Kinzinger, Luft, Masson, Nabinger, Noll, Ruprecht e Schirmer.

O navio Creole também faria uma 2ª viagem, desta vez para trazer a 22ª leva de imigrantes. Sob a direção do capitão Jacob Bendixen e tendo como comandante do transporte Friedrich L. von Maybohm, o navio partiu no dia 22.7.1826 do porto de Bremen e chegou ao Rio de Janeiro no mês de Outubro ou Novembro de 1826. Trazia em torno de 300 passageiros, sendo destes 160 ou 170 soldados e o restante colonos que vieram ao Rio Grande do Sul.

A 23ª leva viria pelo navio Betzy & Marianne, sob a direção do capitão Joachim D. Schel e comando do transporte do sargento C. H. Brüning. Partiu de Bremen no dia 16.11.1826 e atracou em Salvador na Bahia no mês de Fevereiro de 1827, trazendo 32 recrutas e apenas 6 colonos nenhum deles para o Rio Grande do Sul.

No navio Harmonie, viria a 24ª leva de imigrantes alemães. Seu capitão foi Cornelius e tinha como comandante do transporte o próprio Georg Anton von Schaeffer. O navio partiu do porto de Bremen em data ignorada e chegou ao Rio de Janeiro em 2.7.1828, sendo desconhecido, por ora, o número e a composição de seus passageiros.

O navio Cäcilie traria a 25ª leva. Partiu do porto de Bremen em 1827 e chegou ao porto do Rio de Janeiro apenas no ano seguinte em 29.9.1829. Este navio avariou-se no Mar do Norte logo após a sua partida, vendo-se obrigado a atracar no porto de Plymouth na Inglaterra para reparos. Os passageiros após esperarem por diversos meses para reiniciar a viagem chegaram ao Rio de Janeiro em 29.9.1829, sendo esta data comemorada, ainda hoje no "Michelskerb" ( Kerb de São Miguel) de Dois Irmãos e São José do Hortêncio onde a maioria dos passageiros do Cäcilia se estabeleceram.

O 26º embarque foi efetuado pelo veleiro Olbers, o maior dos navios que até aquela data haviam efetuado o transporte de imigrantes ao Brasil. O Olbers partiu do porto de Bremen no dia 26.9.1828 e chegou ao Rio de Janeiro em 17.12.1828. Navio especialmente preparado para o transporte de pessoas transportou 874 passageiros entre eles muitas famílias que se radicaram na Colônia Alemã de São Leopoldo.

Foi sem dúvida o veleiro Olbers, o primeiro navio construído especialmente para transporte de pessoas, que com suas 152 famílias e cerca de 874 passageiros, que traria o maior contingente de colonos para a Colônia Alemã de São Leopoldo. Embora a composição da tripulação seja até hoje desconhecida pois a relação de passageiros foi extraviada ou destruida durante a 1ª Guerra Mundial, foi possível identificar as famílias tomando por base a relação de pessoas que na época ( Agosto de 1828) se encontravam na hospedaria "Vor dem Bunten Thore" de Bremen aguardando embarque no Olbers, cujos nomes foram posteriormente confirmados com o registro de imigrantes de São Leopoldo. Desta forma puderam ser confirmadas como passageiros do Olbers as seguintes famílias:

Abraham, Achilles, Adam, Adamy, Ahrend/Arend, Alaga, Albrecht, Alles, Andersen, Anker, Anstigen, Antler, Appel, Arenhardt, Bachmann, Balk, Balus, Barth, Battmann, Becherer, Bechtel, Becker, Becking, Beda, Behn, Behnke, Beil, Beimler, Bender, Benkenstein, Benter, Bernardi, Berner, Bernet, Berns, Berron, Berwanger, Biarrowsky, Biermann, Birk, Bode, Bodin, Böhm, Boni, Booge, Born, Bornemann, Bortorff., Brandt, Brauer, Brauns, Breitenbach, Brinckmann, Bruscher, Budin, Bülow, Burchard, Burg, Burmeister, Bursch, Busch, Cinser, Conrad, Coré, Cornelson, Daecke, Damian, Deppe, Derr, Dietrich, Dill, Dillenburg, Dockhorn, Dreyer, Dröscher, Dunker, Dweyer, Elicker, Ely, Elz, Engelsdorf, Erwig, Eskenbach, Falkenberg, Faltey, Feltes, Finke, Fischer, Förster, Franzen, Freder, Freis, Freyle, Fritzen, FroelichFrühsctück, Funk, Gämmer, Geisbusch, Gellner, Germer, Gettems, Gille, Ginke, Goergen, Goldmann, Gräber, Haacker, Hackmann, Häfner, Hanauer, Harth, Heberly, Heinitz, Heinz, Heller, Hellmund, Herscher, Herter, Herter, Hiewinger, Hinrichsen, Hochscheu, Hoerholz, Holz, Holzhauer, Hörle, Horly, Ibendorf, Jacobsen, Johann, Jung, Junges, Jürgens, Kautner, Kaye, Keinz, Keiper, Kessler, Kierieleison, Kirchner, Kirsch, Klein, Klinger, Klöckner, Knapp, Knöche, Knopp, Koerner, Kohn, Kohnen, Köppler, Kraemer, Krewitt, Krimnitz, Kritsch, Kröplin, Krüger, Kuber, Kuhn, Kunzler, Kuplich, Kuss, Kussmann, Lang, Lau, Lauermann, Ledur, Lehnen, Lehnert, Leitsch, Leyndecker, Lichten, Limon, Lorenz, Lorscheiter, Lüdke, Lüdkin, Ludwig, Lunn, Marmitt, Martini, Matt, Maurer, Maxim, Mewius, Meyer, Minwegen, Moehlhausen, Möhrken, Molitor, Müller, Munsul, Nagel, Neumeyer, Noe, Oestreich, Ohm, Orth, Ostermann, Ott, Otto, Pauli, Petry, Petsch, Pohren, Poplotzky, Popp, Probst, Prott, Rambo, Rech, Reis, Reischel, Reitenbach, Rhode, Richter, Riecke, Riethbrock, Rimann, Rode, Roggenbach, Rosau, Rulingo, Schaefer, Schatz, Scheerer, Scheibel, Schirmacher, Schlepper, Schlich, Schmedecke, Schmeer, Schmidt, Schneider, Scholl, Schönig, Schöpf, Schorn, Schuch, Schüller, Schuns, Schütt, Schwingel, Seewald, Sefferin/Seffrin, Sellbach, Sihn, Simon, Spanath, Spedenz, Speicher, Steffens, Stein, Strademeyer, Strauch, Streit,Studt, Sutis, Swenzen, Tarrent, Tentz, Thesing, Tiedgens, Tobus, Trott, Ture, Unfried, Urnau, Volz, Voss, Wagner, Walter, Weber, Wehlhausen, Wehmers, Wendling, Werner, Weyrausch, Widitz, Wiesemann, Wilhelm, Windrath, Wolf, Zellmann.

1) os nomes das famílias estão escritos da mesma forma como foram registrados no livro de registros de imigrantes, podendo haver divergencia entre a exata grafia do nome da família;
2)o mesmo nome pode aparecer em diversos embarques; isto se deve ao fato de diversas famílias do mesmo nome terem emigrado ao Brasil como é o caso das famílias Schneider e Schmidt;

Também o navio Fortune faria uma 2ª viagem, para trazer desta vez a 27ª leva de imigrantes. Sob a direção do Cap. Richelsen e tendo como comandante do transporte o guarda Martin Henrici, o Fortune zarpou do porto de Bremen no dia 31.12.1828 e chegou ao Rio de Janeiro em 2.4.1829, trazendo 265 passageiros, cuja composição é desconhecida.

Segundo os pesquisadores e historiadores da imigração Alemã ao Rio Grande do Sul foram estes os navios que trouxeram colonos e soldados para o Brasil, no período de 1824 a 1830, que compreende o primeiro período da imigração. A imigração ficaria suspensa a partir de 1830 por falta de verba orçamentaria para custeá-la e de 1835 a 1845 em virtude da Revolução Farroupilha.

Ataide Raul Schunck
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Roberto Dillenburg Heberle

Sócio-Fundador do Instituto Genealógico do Rio Grande do Sul -INGERS
Sócio CAPEF - Centro de Apoio a Pesquisas e Encontros Familiares-Teutônia-RS
Sócio Colaborador do CBG de Rio De Janeiro
Email: roheberle@terra.com.br
Porto Alegre-Rio Grande do Sul-Brasil
Pesquisando: Achembach, Bender, Blauth, Blaudt, Dillenburg, Diefenthäler,
Diefenthaeler, Etur, von Reisswitz/von Reiswitz, Franzen, Heberle, Schapke
Schafke, Schepke

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